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domingo, 10 de julho de 2011

Luciferianismo





O Luciferianismo é uma doutrina derivada do Satanismo, que busca virtudes como iluminação, sabedoria, orgulho, independência e liberdade de sua principal divindade, Lúcifer. Ao mesmo tempo é subjetivo, baseado em experiências e aceitação pessoais, sofrendo influências de outras crenças. Assim, não possui uma base rígida de dogmas a serem seguidos, sendo transmitido oralmente e praticado, geralmente, de forma individual.
Historicamente, não há uma origem precisa sobre o início do Luciferianismo. Mas há um conjunto de conceitos que se desenvolveu ao longo dos tempos em várias culturas distintas e resultou no Luciferianismo conhecido atualmente.
As serpentes e os dragões, que são representações de Lúcifer em várias culturas, são também símbolo de sabedoria e eternidade. Estes animais eram alvos de adoração no Egito, Babilônia, Pérsia, e entre os Incas americanos. Assim, podemos supor que esta filosofia já era praticada há muitos séculos.
Na Bíblia podemos encontrar várias alusões à serpente: "Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal" (Gênesis – Cap. III – Versículo V). Neste versículo, a serpente induz Eva a comer o fruto no Éden. Mas segundo a interpretação dos luciferianistas, encontra-se claramente a simbologia da serpente como portadora da chave que possibilita o homem tornar-se Deus.
Ainda, na Europa medieval, precisamente no ano de 1223, havia boatos sobre um grupo conhecido como Luciferianos. Na verdade, esta "seita" era composta apenas por pessoas que recusavam-se a pagar os impostos exigidos pelo Clero, e por esse motivo foram acusados de "adoradores do demônio" e, obviamente, vítimas da Santa Inquisição. Embora isso seja apenas um boato, ainda hoje é usado como um argumento metafórico pelos luciferianos.


Deístas e Agnósticos

Num aspecto geral, o Luciferianismo pode ser subdividido em duas categorias, nas quais as denominações variam e não são tão significativas para sua compreensão. As modalidades são conhecidas como Deísta e Agnóstico, Tradicional ou Moderno (termos absorvidos do Satanismo), etc.
Os adeptos do Luciferianismo Deísta identificam Lúcifer como o criador do universo, um ser onipresente e onipotente. Neste caso, Lúcifer assume as características principais de uma divindade.
Os luciferianos agnósticos vêem Lúcifer como um arquétipo, ou seja, uma referência de virtudes que são visadas por seus adeptos. Esta variação é nitidamente influenciada pelo Satanismo moderno promovido por Anton LaVey, no qual não há uma divindade específica, mas cada indivíduo eleva-se a ponto de considerar-se "seu próprio Deus". Este conceito também nos remete a ideologia do Thelema, tendo como seu principal divulgador o ocultista, Aleister Crowley.
Mas em todas as variações, Lúcifer é visto como um ser que abriga em si os opostos entre Luz e Trevas, e por conseqüência, o equilíbrio entre os pólos. Este conceito é totalmente contrário a muitas religiões que possuem figuras que representam os arquétipos de bem e mal de forma distintas. A aceitação de uma única referência que é paralelamente Luz e Trevas, segundo os adeptos, é a principal diferença do Luciferianismo em relação aos outros sistemas religiosos. Dessa forma, não há um confronto entre "Deus x Diabo"; ao contrário, há uma união dessas forças que são igualmente responsáveis e necessárias para a evolução humana.


Quem é Lúcifer?

Desde a Antiguidade, passando pelos filósofos e desembocando na figura conhecida erroneamente como o "demônio cristão", diversos personagens da mitologia e divindades cultuadas em inúmeras e distantes culturas, possuem alusões a seres, sejam arquétipos ou concretos, que trazem consigo as características conhecidas em Lúcifer. A literatura contemporânea também o aborda amplamente, como as citações ocultistas de Helena Blavatsky e Eliphas Levi, e na obra poética de John Milton, Paradise Lost.
Segundo o mito cristão, Lúcifer era o mais forte e o mais belo de todos os Querubins e conquistou uma posição de destaque entre os demais. Porém, Lúcifer tornou-se orgulhoso de seu poder e revoltou-se contra Deus. O Arcanjo Miguel liderou as hostes divinas na luta contra Lúcifer e os anjos o derrotaram e o expulsaram do Reino do Céu. Mas a idéia de que Lúcifer rebelou-se contra o Criador e foi expulso também está presente em outras culturas, além do Cristianismo.
Por ser o "Portador da Luz", na Roma Antiga, Lúcifer foi associado ao planeta Vênus que, devido sua proximidade com o Sol, pode ser visto ao amanhecer. O anjo também é chamado de "Estrela da Manhã" e "Estrela d’Alva". Na Mitologia Romana era o filho de Astraeus e Aurora, ou de Cephalus e Aurora. Entre os gregos, Lúcifer pode ser associado com Apolo, o "Deus do Sol".
Nos estudos da Demonologia, diferentes autores atribuem a Lúcifer características comuns. No Dictionaire Infernale (1863) e no Grimorium Verum (1517), é o "Rei do Inferno" responsável por assegurar a justiça. No O Grimório do Papa Honório (século XVI ou XVII), Lúcifer também assume a função de "Imperador Infernal". Lúcifer também é cultuado numa variação da Wicca, sendo visto como o Deus do Sol e da Lua dos antigos romanos.


Luciferianismo & Satanismo

Apesar de popularmente Lúcifer e Satã serem quase sinônimos e esta idéia estender-se ao Satanismo e ao Luciferianismo, há diferenças primordiais entre eles e, por conseqüência, aos sistemas religiosos que os cercam.
Ao longo dos séculos, estes dois personagens também foram representados artisticamente de formas distintas. Por ser um anjo, Lúcifer, é comumente retratado como um homem com asas e, por vezes, empunhando um cajado. Enquanto Satã tem sua imagem associada ao homem com chifres e patas de cabra, muito semelhante ao deus Cornífero (ou Pã), divindade masculina e símbolo de fertilidade cultuada entre os pagãos.
Mas, talvez a maior e mais significativa diferença entre ambos os conceitos, encontra-se na origem das palavras. O termo Lúcifer origina-se no latim e significa "O portador da Luz" (Lux ou Lucis = Luz + Ferre = Carregar). A palavra Satã origina-se no hebraico, Shai'tan, e significa "Adversário"; podendo ser também uma variação do nome da divindade egípcia Set-hen. Dessa forma podemos deduzir que, genericamente, o Luciferianismo busca a Iluminação através de Lúcifer. Enquanto o Satanismo pode caracterizar-se pela oposição, neste caso, ao cristianismo. Assim, os luciferianos consideram que sua filosofia é um "aprimoramento" do Satanismo, apesar de não ser tão conhecido quanto a doutrina promovida por LaVey.
A combinação da imagem de Lúcifer ao "demônio cristão" foi ocasionada por uma interpretação equivocada do livro de Isaías: "Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E, contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo" (Isaías – Cap. XIV – Versículo XII a XV).
Este trecho narra as intenções do rei da Babilônia que almejava tornar-se maior que Deus, mas São Jerônimo, que ao traduzir a Bíblia do grego para o latim no século IV, associou esta passagem com Lúcifer e à serpente tentadora, ou seja, a simbologia do diabo cristão. Anteriormente, Lúcifer não havia essa relação. Tanto que, oficialmente, a Igreja não atribui a Lúcifer o papel de diabo, mas apenas a condição de "anjo caído".


Magia, rituais e pactos luciferianos

O Luciferianismo adotou diversas práticas ritualísticas e cerimoniais de outros sistemas mágicos, caracterizando assim, uma corrente de idéias próprias com objetivos distintos nesta doutrina. As influências sobre o Luciferianismo variam de antigos rituais pagãos até os conceitos contemporâneos do Satanismo.
Podemos citar como exemplos as chamadas práticas Internas e as práticas Externas, que subdividem-se em Herméticas e Cerimoniais. A Magia(k) (termo derivado da filosofia thelêmica) Interna é mais comum entre os luciferianistas, pois atua diretamente no estado de consciência e no espírito do praticante. A Magia(k) Externa é mais complexa e elaborada, exigindo uma série de fatores como dia e horários pré-estabelecidos, um local adequado, vestimentas e instrumentos próprios para efetuar mudanças no plano físico.
Neste caso, pode ser praticada solitariamente (Hermética) ou em grupo (Cerimonial). Mas ambas são igualmente importantes entre os luciferianistas, e o sucesso de uma modalidade interfere na outra.
É falso o conceito das chamadas Missas Negras, as quais seriam paródias blasfêmicas das liturgias católicas, utilizando-se de urina e fezes para substituir a hóstia e o vinho, recitando orações ao contrário e promovendo orgias entre os praticantes. Também é irreal a idéia de sacrifício humano ou animal. Neste caso, há apenas um sacrifício simbólico. Há ainda o conceito do "pacto com o diabo" (muito comum na crendice popular), no qual o praticante "vende a alma pro diabo" em troca de riquezas e sucesso. Sob a ótica luciferianista, o único pacto aceitável é o compromisso consigo próprio de buscar a iluminação espiritual utilizando-se da força da própria vontade.

ORAÇÃO A LUCIFER

ORAÇÃO A LUCIFER

Em nome de Lucifer, para mim que creio infinitamente em teu poder,na força do teu nome, pelos meus erros de ontem,hoje e amanhã, imploro teu perdão, de estar sujeita a ti,a teu poder, a tua vontade, a tua justiça, por hoje e sempre, que seja feita a tua vontade.
E que sobre todas as coisas que cruzem meus caminhos, naturais ou não, material, espiritual,ou ate mesmo astrais,ricos e pobres, poderosos ou não que curvem todos a minha vontade.
Em nome de Lucifer, que eu possa ter a cura das minhas doenças fisicas, material, até espirituais.
Em nome de Lucifer, maldito sejam todos aqueles e aquelas, que vivos ou mortos, deste ou de outros mundos, tenham o menor pensamento contra mim ou contra meus objetivos, que sejam vitimas de seus proprios planos.
Em nome de Lucifer, que eu possa ter sucesso em meus caminhos, sastifação sempre da minha vontade, êxito nos meus trabalhos de ontem, hoje e amanhã, êxito nos meus negócios, a vitória sobre todos os meus inimigos, vivos ou mortos, conhecidos ou não.
Em nome de Lucifer, que eu possa servir-te com verdade, lealdade, vontade, confiança e uma fé inabalável nos teus poderes, nos poderes de sua hirarquias de anjos rebeldes, que possa estar sempre envolta e protegida pela tua luz, luz astral, essa mesma luz que lava evidente quanto for propício e invisível quanto necessário.

Em nome de Lucifer, tudo é possível,
Em nome de Lucifer, tudo é possível,
Em nome de Lucifer, tudo é possível,
Em nome de Lucifer, tudo é possível,
Em nome de Lucifer, tudo é possível,
Em nome de Lucifer, tudo é possível,
Em nome de Lucifer, jamais cairei.
  • Autor: Aleister Crawley “BALTASOR"
  • OBS: TODA AÇAO TE UM REAÇAO, PENSE NISTO ANTES DE TUDO E SE SABE QUE VC QUER, ESTOU AQUI PARA DE AJUDAR.

Ritual de Eliminação (Destruição)

Ritual de Eliminação (Destruição)

“Mago, é todo aquele que transforma ativamente as vias habituais da realidade, inserindo-lhes certos processos inusitados e subversivos que atestam o domínio do homem sobre todas as criaturas.” 
E. Garin

“Aquilo que o homem pode criar, o homem pode destruir!” - Anton LaVey, Bíblia Satânica

Antes de adentrar a parte prática do ritual de destruição, gostaria de expor uma breve discussão sobre algumas considerações com relação a prática. Podemos entender como destruição, a arte estabelecida pelo homem, desde sua origem, com intenção de aquisição de poder, conquista, vingança, etc... Podemos também dizer, que há casos em que é preciso destruir para dar lugar ao novo, seja no amor, no trabalho, nos círculos de amigos, inimigos, natureza, na sociedade, enfim... nos deparamos com muitas situações em que o humano estabelece essa visão garantindo a continuidade de sua existência. O fator equilíbrio da própria natureza aplica essa tendência modificando o habitat, conforme influência dos seres. Há o fator de sobrevivência, a cadeia alimentar, a continuidade da própria vida/espécie (defesa), a exclusão, preconceitos, vingança... enfim...um vasto arsenal de fatores que desencadeiam e levam a manifestação destrutiva de algo.

"Quando andando em território aberto, não incomode ninguém. Se alguém te incomodar, peça-o para parar. Se ele não parar, destrua-o."

Advertência

Para um Satanista, a responsabilidade de um ato tem que ser muito bem avaliada, levando em consideração que vivemos em uma sociedade, onde há leis impostas para atos praticados como crime, por exemplo. Estupidez é um dos pecados satânicos que precisa ser bem entendida nesses casos. Posso dizer que articulação e astúcia, para que sua vontade prevaleça, seria bem melhor colocada.

Vemos na Bíblia Satânica que a terceira força de motivação é a da destruição. Esta é uma cerimonia usada pela raiva, aborrecimento, desprezo, desdém, ou somente ódio manifesto. E conhecido como feitiço, maldição ou agente destruidor.

Lembrando a palavra de advertência: Esteja certo de que NÃO terá preocupação ou arrependimento se sua vitima vive ou morre, antes de lançar sua maldição, e tendo causado a sua destruição, divirta-se, antes que sinta remorso.

SIGA BEM ESSA REGRA - OU VOCÊ VERÁ O REVERSO DOS SEUS DESEJOS ACONTECER E ELES IRÃO LHE FERIR AO INVÉZ DE LHE FORNECER AJUDA!

Recomendo a leitura do capítulo 31 do
manual do satanista (sobre a vingança) disponível aqui no Morte Súbita inc, para complementar o entendimento desse tema, antes de seguir adiante. "Satã representa vingança, ao invés de virar a outra face!"
Um dos sentimentos naturais que o ser humano possui é o ódio e que esse precisa ser liberado, o ódio tem uma predileção especial para se nutrir das diferenças entre o outro e o eu, tornando uma condição de sobrevivência física e emocional.

Prática

Antes de executá-lo, é de suma importância o estudo profundo desse material

O ritual a seguir, poderá ser realizado com os seguintes intuitos:

  • De liberar energias acumuladas em ocasiões que o magista perceba que seu ódio ou aborrecimento com alguma coisa esteja interferindo em sua evolução, até para que esses sentimentos não venham a causar nenhum tipo de dano psíquico.
  • Vingança de algum ato exercido por parte de outras pessoas que venha a ferir sua moral.
  • Desfecho de alguma situação em que se sinta incomodado e que porventura não encontre uma forma de solucionar o problema.
  • Destruição de seus inimigos.
  • Para fins que leve sua gratificação pessoal e realização.

Materiais e estudos complementares:

Antes da realização desse ritual, procure estudar e praticar o
ritual do pentagrama invertido. Caso execute a cerimônia para fins de destruição de seus inimigos, sugiro que estude a confecção de um boneco Vodu e use-o no ritual.

Preparação


De preferência, em uma sexta feira, prepare a câmara ritual para a cerimônia e esteja certo de seu intuito, conforme acima. Procure certificar-se de que estará com todo seu tempo livre e sem interrupções.

Se preferir e tiver condições, poderá executar o ritual em local aberto (inóspito) com outros participantes, assim poderá fortalecer a egrégora para aquilo que almeja. O importante nesse caso, é que todos estejam preparados físico e psicologicamente para esse fim. O ritual a seguir é de execução dentro de uma câmara ritualística.

Preparação do altar:

  1. Sigilo de Baphomet
  2. 4 velas pretas
  3. Recipiendário
  4. Adaga /punhal
  5. Incenso
  6. Boneco vodu, um tanto de linha de costura de cor preta, pedaço de pano preto que dê pra envolver o boneco, mas somente para fins de destruição de inimigos, caso seja para outros fins, não há necessidade...
  7. Uma folha de papel
  8. Tinta vermelha

Vestes:

Mantos pretos com capuz ou roupas pretas sem estampas... descalços (melhor absorção de energia)

Ritual

Com um giz de pemba, faça um circulo em frente ao altar e duas linhas paralelas que sai do círculo e vá até o próprio altar, possibilitando a abertura de um caminho. Esse será seu domínio, permaneça nele durante as invocações com adaga ou punhal em mãos.

Procure visualizar o círculo e as linhas ardendo em chamas enquanto diz as seguintes palavras:

“Consagro nesse momento esse espaço onde, conforme minha vontade, realizarei e manifestarei as invocações e a sintonia com meu mais profundo desejo para a realização de meus objetivos.”

Acenda as velas no sentido anti-horário e acenda incenso.

Inicie a cerimônia com o ritual de invocação (pentagrama invertido).

Em seguida, em sentido anti-horário iniciando em frente ao altar e apontando seu instrumento canalizador de sua vontade, invoque com todas as forças de seu ódio:

(lembrem-se que seu inimigo pode vir a ser, tanto uma pessoa como uma situação indesejável qualquer, nesse caso, de alguma situação indesejável qualquer, substitua a ação aplicada por “extinção” e mantenha direcionada sua vontade a esse efeito).

"Abadom, senhor das profundezas, abra caminho em seus domínios e sepulte todos e tudo aquilo que cito nesse momento, por todas as forças de meu ódio. (pode citar o nome de seu inimigo)

Agramom - Conceda a meus inimigos, os piores pesadelos, levando-os a loucura, libertando e manifestando seus maiores medos que os perseguirão, deixando-os fragilizados em suas rotinas diárias. (pode citar o nome de seu inimigo)

Arioch - conceda-me o poder da vingança e manifeste sua presença para meus inimigos, fazendo esses sofrerem as piores das desgraças infernais. (pode citar o nome de seu inimigo)

Asmodeu, leve a destruição aos meus inimigos que aqui apresento diante de sua presença. (pode citar o nome de seu inimigo)."

Assim que terminar a invocação, pare por um tempo, (ainda dentro do seu domínio), imaginando fortemente e com todo ódio depositado em seu ser, sobre a situação ou pessoa representada no ritual, aquilo que você deseja que essa venha a sofrer. Segure fortemente a adaga ou punhal sobre seu peito.

Em seguida, diga as seguintes palavras:

"Poderosas e destruidoras entidades infernais, permitam-me nesse momento apresentar-lhes meu inimigo no qual em meu profundo desejo, seja vê-los no mais alto sofrimento que as forças do inferno possa lhes conceder, conforme minha vontade."

Dito isso, vá até o altar, deixe o punhal ou adaga, fixe seu olhar para o sigilo de Baphometh pensando fortemente sobre a situação que deseja para seu inimigo. Pegue a folha de papel e escreva com seu próprio dedo, com a tinta vermelha (reservada), o nome do seu inimigo ou situação indesejável, e o seu desejo pelo seu ódio manifestado, para esse.

Enrole o papel e deixe a ponta queimar na chama da quarta vela posicionada em sentido anti-horário, representando satã.

Jogue-o no recipiendário.

Diga em seguida:

"Por Satã e pelas entidades destruidoras que habitam o inferno e aqui presentes, eis aqui o meu desejo de vingança e destruição para essa pessoa (ou situação), e que as chamas do inferno o consuma realizando a minha vontade."

Se for o caso de destruição de seu inimigo (pessoa) e tiver usando um boneco vodu, cause-lhe os danos que seja de sua vontade, se for morte... espete vários alfinetes no coração do boneco (simbolicamente). “pense forte nesse momento na vítima”

Solte todo seu ódio nesse ritual, visualize seu inimigo sofrendo todas as conseqüências conforme sua vontade. Sinta-se realizado e vingado.

Se estiver trabalhando com o boneco, após o término da invocação, e dos danos causados a ele, enrole-o no pano preto e amarre bem com a linha preta... deposite-o no recipiendário.

Volte ao circulo (seu domínio) e proceda com o ritual de banimento (RPI).

Ao término, apague as chamas das velas, retire-as e deposite-as no recipiendário...

Visualize a extinção das chamas em seu domínio (círculo e linhas) e diga: assim consagro a manifestação de minha vontade.

Deixe tudo na camara ritual.

Volte para seu recinto, beba um copo de água simbolizando a limpeza e purificação de quaisquer influências psíquicas, relaxe, descanse e durma... você pode vir a ter alguns sonhos relacionados aos acontecimentos, mas procure ficar relaxado e com a sua consciência tranqüila, pois seu desejo foi consumado.

No dia seguinte, vá até a câmara ritual, retire o recipiendário com todos objetos acomodados e leve-os até um local aberto.Se puder levá-lo nas proximidades da vítima, melhor, caso não seja possível, deixe-o em outro local (apenas deixe-o, sem remorso e não olhe para trás).

Palavras Finais

Se executou o ritual, foi para um motivo específico. Nunca se arrependa e mantenha-se forte em suas convicções, caso contrário, você absorverá suas próprias energias direcionadas a outrem e virá a sofrer as conseqüências de seu próprio ódio. Como está no Livro de Satã:

"Por que eu não deveria odiar os meus inimigos?... Não somos todos nós animais predatórios por instinto? Se os homens pararem de depredar os outros, eles poderão continuar a existir?... não é a desprezível filosofia da pessoa servil que vira as costas quando chutado?... “Odeie seus inimigos... atinja-o dilacerando e desmembrando-o, pois autopreservação é a lei suprema! Quem mostra a outra face é um cão covarde!”

Shemhamforash!



Alimente sua alma com mais

Autor: Aleister Crawley “Baltasor” y MISHA Satanica
OBS: TODA AÇAO TE UM REAÇAO, PENSE NISTO ANTES DE TUDO E SE SABE QUE VC QUER, ESTOU AQUI PARA DE AJUDAR.